A partir da Conferência de Estocolmo realizada dia 5 de junho de 1972, celebra-se esta data como o Dia Internacional do Meio Ambiente. Todos os sábados de junho, sempre às 14h, o Cineclube Pupilo exibe curtas-metragens com a temática meio ambiente e debate suas possíveis abordagens em sala de aula – presenciais ou remotas. Nossa primeira sessão conta com três obras que abordam a questão indígena no Brasil, elas trazem uma visão crítica e diversa sobre a cultura dos diversos povos originários brasileiros, suas dores e seu valor. Depois de assistirmos aos filmes, tivemos uma conversa com estudantes da UFPR, envolvidos com o Projeto Freyre, o egresso do curso de cinema da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), Vinínicius Commott. A mediação ficou por conta de Victoria Hugo Von Holleben.
Coproduzido pelo Instituto Catitu e pelo Instituto Socioambiental,Para onde foram as andorinhas? (2015, 22 minutos), o primeiro curta-documentário da sessão, direção de Mari Corrêa, roteiro dela e de Paulo Junqueira, relata o olhar dos povos indígenas sobre as transformações climáticas.
O segundo curta documentário, Xupapoynãg (2012, 15 minutos), foi produzido pela Pajé Filmes – direção e roteiro de Isael Maxakali – mostra a batalha das mulheres para expulsar as lontras invasoras de suas aldeias. Elas a invadem para vingar a exploração e morte de seus parentes, caçados e devorados pelos humanos.
Para finalizar a sessão, exibimos o videoclipe da música Sou Maraguá (2018, 4 min), de Everaldo Ape, com imagens retiradas da oficina de Audiovisual, reazida com o povo deste cognome, das aldeias Kayauézinho e Terra Preta, no Amazonas.Imagens de Flora Suzuki e Simon Knoop.
