Com as primeiras sessões lotadas, o Cineclube Pupilo chega à sua segunda rodada de filmes em Pato Branco. Sempre realizadas na primeira segunda-feira do mês, em julho, as próximas três sessões serão logo no dia 1º. Para estas, a curadora Gabi Bresola escolheu três títulos que deverão agradar a todos: O Menino da Porteira; O Grilo Feliz; e Uma Professora Muito Maluquinha.

O Menino da Porteira é um remake de 2009, dirigido por Jeremias Moreira Filho, com Daniel, Claudia Missura e José de Abreu no elenco. Ele conta a história do peão Diogo, que conhece Rodrigo, um garoto que sonha se tornar um boiadeiro. Ao conduzir uma grande boiada até a fazenda Ouro Fino, eles se tornam amigos e são testemunhas das injustiças que ocorrem na região devido à ganância do major Batista, dono da propriedade para onde levam o gado. O filme será exibido às 9h, no Complexo Cultural.

O filme escolhido para a segunda sessão, O Grilo Feliz, é uma animação de 2001 dirigida por Walbercy Ribas. Trata-se de um grilo que mora em um povoado de insetos da floresta Amazônica. Ele se destaca em sua turma por ser sábio, sensível e protetor, além tocar músicas para animar seus amigos. Porém, Maledeto, um lagarto ambicioso, proíbe a música na floresta e que quer a todo custo a estrela mais bonita do céu, a Estrela Linda, pois acredita que ela é um diamante. Mas Estrela Linda é companheira do Grilo Feliz na criação de canções. Para conseguir a estrela, Maledeto acaba causando uma batalha no povoado, enquanto Grilo e seus amigos lutam pela preservação da floresta e pela liberdade. O longa será exibido às 14h, também no Complexo Cultural.

Por último, às 19h, no Ceu das Artes, será exibido Uma Professora Muito Maluquinha, uma história de Ziraldo, dirigida por Andre Alves Pinto e César Rodrigues e lançado em 2010. Ele conta a história de Cate, uma professora da cidade grande que aceita trabalhar em uma escola do interior. Seus métodos são modernos e conquistam os alunos, mas incomodam pais e professoras da região.

O produtor Rudolfo Auffinger lembra que, para cada filme exibido no Complexo Cultural, há um material didático para que os professores trabalhem em sala de aula, e o CEU das Artes recebe uma debatedora para conversar com o público sobre o conteúdo da obra. 

“Nosso objetivo é celebrar a riqueza e diversidade do cinema brasileiro, contribuindo para a construção de uma identidade cultural e valorizando a produção cinematográfica local”, afirma.

Já Tamara Alff, que também é produtora do Cineclube Pupilo, lembra da importância das parcerias com instituições da cidade, como Remanso da Pedreira, Projeto Jojoca e Apae, para a formação de público cultural na cidade. “Esse é um espaço de construção de identidade, preservação cultural e diálogo intergeracional, algo muito valioso que só a cultura proporciona.”

O Cineclube Pupilo é um projeto aprovado pela Secretaria de Estado de Cultura do Governo do Paraná, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo por meio do Ministério da Cultura do Governo Federal, com apoio do Departamento de Cultura da Prefeitura de Pato Branco.